A publicação Valor Econômico divulgou em seu portal que missionários brasileiros de diversas profissões têm viajado para a propagação do Cristianismo em vários países.
Em Moçambique, um grupo de missionárias brasileiras realizou um encontro de mulheres cristãs em Nampula, no norte do país e reuniu 120 mães junto de seus filhos, e contaram histórias bíblicas, ensinaram trabalhos manuais e fizeram palestras sobre saúde, entre outras atividades.
O Brasil é um dos países que mais enviam missionários ao exterior, o que explica o crescimento de evangélicos que são estimulados pelas igrejas e agências missionárias à formação desses agentes religiosos. Hoje, o país só é superado pelos EUA, que no ano passado tinha 127 mil pessoas pregando no exterior, enquanto o Brasil tinha 34 mil pessoas divulgando a Palavra de Deus fora de suas fronteiras.
O casal Antonio e Sirley Silva que pertence à Junta de Missões Mundiais (JMM) da Convenção Batista Brasileira, uma instituição com 600 missionários em 58 países, é professor de Teologia e lidera em Nampula um programa de educação pré-escolar que também é aplicado em outros países e presta atendimento para aproximadamente duas mil crianças, de quatro até cinco anos, com conteúdo baseado na “Bíblia”.
Integrantes do grupo de teatro Oxigênio, da Igreja Presbiteriana Central de Curitiba (PR), embarcaram em julho para Madri, na Espanha, e fizeram apresentações de rua e em igrejas para 4 mil pessoas em 21 dias. Até uma penitenciária de Madri entrou no roteiro. O trabalho foi realizado em parceria com a agência Jovens com Uma Missão (Jocum), que atua em 180 países e reúne representantes de várias igrejas. O braço brasileiro da Jocum conta com 250 missionários em outros países.
No caso das mulheres enviadas a Moçambique, o tempo de preparação para a viagem começou meses antes. Elas buscaram informações sobre o país e fizeram levantamento de doações. Há na região muitas viúvas, algumas infectadas com o vírus da malária e da AIDS. “Na África, sem a igreja, o sofrimento seria maior”, afirma o padre Camilo Pauletti, diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), que tem 52 anos e morou 6 em Moçambique. De acordo com ele, a atividade exercida lá “não era apenas de evangelização, mas de promoção humana”.
A reportagem, assinada por Marli Lima, ocupa significativo espaço no jornal, revela a ação de missionários e o valor da iniciativa em percorrer culturas diferentes com uma proposta cristã. Segundo Valor Econômico, o crescimento da população de evangélicos é fator para a presença marcante de brasileiros em missões no exterior.
Fonte: Valor Econômico
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