Entre 69 e 100 pessoas morreram no nordeste da Nigéria em ataques praticados pela seita islamita Boko Haram e em enfrentamentos com forças de ordem durante a semana, informaram neste sábado (24) uma fonte policial e o encarregado de uma ONG.
"Pelas informações que recebo de Damaturu (no estado de Yobe), até cem pessoas podem ter morrido" nesta cidade, disse à AFP uma fonte policial baseada no norte e que pediu para ter sua identidade preservada.
"Por enquanto, os números de que disponho variam entre 69 e 100 mortos em Potiskum (no estado de Yobe) e Damaturu", explicou Chidi Odinkalu, encarregado da ONG de defesa dos direitos civis Iniciativa de Sociedade Aberta e Justiça.
A seita islamita Boko Haram multiplicou seus ataques sangrentos desde quinta-feira (22) em Damaturu, Potiskum e Maiduguri, capital do vizinho estado de Borno.
Explosões e tiros sacudiram as três cidades, dando lugar a confrontos com as forças de segurança que se prolongaram até a sexta-feira (23) em Damaturu. A situação voltou à calma neste sábado.
Em uma contagem anterior, feita por fontes hospitalares, eram 46 os mortos nos distúrbios: 26 no estado de Yobe e 20 em Maiduguri.
União Africana condena atentados contra igrejas na Nigéria
Ataques de islâmicos contra católicos deixaram 40 pessoas mortas no país,A União Africana (UA) condenou nesta segunda-feira (26) os atentados cometidos pelo grupo islâmico Boko Haram contra igrejas cristãs na Nigéria, que causaram a morte de pelo menos 40 pessoas.
A organização terrorista, que atua no norte da Nigéria e luta por um estado regido pela sharia (lei islâmica), reivindicou neste domingo a autoria dos ataques.
"Reafirmamos a total rejeição da UA a qualquer ato de intolerância, extremismo e terrorismo", afirmou a entidade africana, que tem sede na capital da Etiópia, Adis Abeba.
Na cidade de Madalla, em Níger, os serviços de emergência recolheram pelo menos 35 corpos após o ataque contra a Igreja Católica de Santa Teresa.
Horas depois, um novo atentado for cometido nas imediações de uma igreja em Jos, em Platau. Um policial morreu quando tentou conter quatro homens armados.
Em Damaturu, nesta segunda-feira, um terrorista realizou um ataque suicida com um carro-bomba contra uma instalação militar. Três soldados morreram.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenou os ataques por meio de um comunicado divulgado na noite deste domingo. O líder afirmou que o assassinato de inocentes no dia em que milhões de pessoas comemoram o nascimento de Jesus Cristo é um ato impiedoso que merece a rejeição de todos os nigerianos que defendem a paz.
"Estes atos de violência contra pessoas inocentes são um ataque injustificado a nossa liberdade e segurança coletiva", disse o presidente.
A onda de atentados desse final de ano supera o ataque realizado pelo Boko Haram em agosto contra a sede da Onu em Abuja, quando morreram 24 pessoas.
A organização terrorista, que atua no norte da Nigéria e luta por um estado regido pela sharia (lei islâmica), reivindicou neste domingo a autoria dos ataques.
"Reafirmamos a total rejeição da UA a qualquer ato de intolerância, extremismo e terrorismo", afirmou a entidade africana, que tem sede na capital da Etiópia, Adis Abeba.
Na cidade de Madalla, em Níger, os serviços de emergência recolheram pelo menos 35 corpos após o ataque contra a Igreja Católica de Santa Teresa.
Horas depois, um novo atentado for cometido nas imediações de uma igreja em Jos, em Platau. Um policial morreu quando tentou conter quatro homens armados.
Em Damaturu, nesta segunda-feira, um terrorista realizou um ataque suicida com um carro-bomba contra uma instalação militar. Três soldados morreram.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenou os ataques por meio de um comunicado divulgado na noite deste domingo. O líder afirmou que o assassinato de inocentes no dia em que milhões de pessoas comemoram o nascimento de Jesus Cristo é um ato impiedoso que merece a rejeição de todos os nigerianos que defendem a paz.
"Estes atos de violência contra pessoas inocentes são um ataque injustificado a nossa liberdade e segurança coletiva", disse o presidente.
A onda de atentados desse final de ano supera o ataque realizado pelo Boko Haram em agosto contra a sede da Onu em Abuja, quando morreram 24 pessoas.
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